Ita(ca)maracá

Os Homens jogam as cartas As Mulheres ao Buraco Na Ilha Nua de Mar Há uma alegria Verdadeira De tardes estonteadas Na espera As pedras darão Flores!

TARDES DE CALMARIA

Especialmente aos Domingos
Quando em Maio nos dias de Calmaria
Uns partem,para o Rio
Outros para o Terço
da Senhora do Mont`Alto
Desço até a Praça silênciosa
e no banco debaixo das Tílias Centenárias
Ouço o Sapo tocando sua flauta
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Quando ao fim da tarde
regresso à casa silênciosa
e da janela deito o último olhar
ao banco,quando a noite se anuncia
sentadas estão(duas estrêlas)
Beatriz e Elisa
Que as Tílias haviam plantado
Quando eu era rapaz!

VIVER NÃO É PRECISO!

Aprendi a nadar
No Rio
Era Verão,não tive frio!
Era Verão e tive um Barbo
na Mão!
Escapuliu-se,como um falo
Um falo,erecto,recto!
Um sete Estrêlo.
Era Noite(Agosto).
Aprendi a nadar no Rio
(que me seduziu)
Ao Luar!
Nadar é preciso.
Viver não é preciso!